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O QUE É SEO: O GUIA COMPLETO PARA SEU SITE RANKEAR NO TOPO DO GOOGLE - parte 1

SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca). É um conjunto de técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web. Essas otimizações visam alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog.


SEO é uma das principais estratégias do Marketing Digital.


Afinal, quem não deseja aparecer nas primeiras posições da busca orgânica do Google? Lá estão os links mais visualizados e clicados pelos usuários, que não costumam passar da primeira página para encontrar as respostas que buscam.


Então, uma boa estratégia de SEO permite que você chegue lá! O seu site, blog ou loja virtual se torna mais conhecido, ganha autoridade no mercado, recebe mais visitantes e aumenta as chances de conversões.


E sabe o que é melhor? Você consegue tudo isso sem investir em mídia, com base em otimizações nas suas próprias páginas e no relacionamento com outros sites para melhorar a experiência de busca e navegação dos usuários.


Neste guia completo sobre SEO, dividido em duas partes, você vai saber tudo sobre como chegar ao topo do Google! Vamos abordar os seguintes tópicos:


parte 1

· O que é SEO?

· Como começar uma estratégia de SEO?


parte 2

· Como fazer uma pesquisa de palavras-chave?

· O que é SEO on page?

· O que é SEO off page?

· Como funciona o SEO Técnico?

· O que é SEO Local?

· Conclusão e bônus

· Vamos lá? Chegou a hora de dominar o SEO!


O QUE É SEO?

SEO é o conjunto de estratégias de otimização de sites, blogs e páginas da web que visa melhorar o seu posicionamento nos resultados orgânicos dos buscadores.

É a sigla para Search Engine Optimization, que significa otimização para mecanismos de busca.


A cada segundo, milhões de pesquisas são feitas nos buscadores — especialmente no Google, o mecanismo de pesquisa mais usado do mundo.


Os usuários querem responder as dúvidas mais diversas no seu dia a dia, desde o hotel mais bem avaliado para a próxima viagem até a explicação da teoria da evolução.


Em cada busca, o Google procura organizar os conteúdos em um ranking que ofereça as melhores respostas nas primeiras posições. E os números abaixo mostram que os usuários confiam nesse julgamento do buscador:


· Os três primeiros links orgânicos recebem cerca de 30% dos cliques;

· Apenas 0,78% dos usuários clicam em algum link na segunda página dos resultados.


Veja no gráfico abaixo a relação entre a posição no ranking e o número de cliques que o link recebe:

Fonte: Backlinko


Então, cada pesquisa representa uma oportunidade para a sua marca oferecer a melhor resposta para o que os usuários buscam.


Assim, você tem mais chances de ganhar visibilidade e cliques, receber mais tráfego orgânico e ter mais resultados com a sua presença online.


Mas, para isso, você precisa provar ao Google que tem a melhor resposta e merece aparecer nas primeiras posições da SERP (Search Engine Results Page).


E isso significa não apenas ter o melhor conteúdo, mas também oferecer uma boa usabilidade, conquistar autoridade no mercado e proporcionar uma boa leitura das páginas ao Google.


É nisso tudo que mira uma estratégia de SEO.


SEO também é parte do SEM (Search Engine Marketing), que engloba todo tipo de estratégia para mecanismos de pesquisa, inclusive a criação de anúncios pagos e links patrocinados.


SEO, por sua vez, são apenas estratégias orgânicas, que não envolvem compra de mídia. Por isso, o aumento do retorno sobre o investimento (ROI) e a redução do custo de aquisição de clientes (CAC) costumam ser resultados do SEO.


O QUE SÃO MOTORES DE BUSCA?

Motores de busca são sistemas formados por uma série de algoritmos que têm a função de rastrear, indexar e rankear os conteúdos da web para exibi-los de maneira ordenada nas pesquisas dos usuários.


Eles também podem ser chamados de buscadores, sites de busca, mecanismos de pesquisa ou search engines (em inglês).


Quando falamos de buscadores, falamos não apenas do Google, mas também do Bing, Yahoo!, Baidu e outros sistemas. Até mesmo o YouTube e o Pinterest, por exemplo, podem ser entendidos como mecanismos de busca, já que são bastante usados para encontrar conteúdos.


Mas é claro que o Google se destaca entre eles, com mais de 92% de share no mercado das buscas.


Cada mecanismo tem o seu modo de operação e os seus critérios de rankeamento. Mas o objetivo final é sempre o mesmo: oferecer as melhores respostas para aquilo que o usuário está procurando.


COMO FUNCIONAM OS MOTORES DE BUSCA?

Você já pensou em tudo que o Google faz toda vez que você digita uma pesquisa? Para exibir uma lista de resultados que respondam a sua dúvida, há um longo processo — embora isso aconteça em milissegundos!


Os motores de busca funcionam, basicamente, em três etapas:

Primeiramente, os buscadores rastreiam os conteúdos da web. Quem faz isso são os robôs ou spiders — no caso do Google, chamados de Googlebot. Eles seguem os caminhos que os links apontam, em busca de novas páginas e atualizações.


Na sequência, as páginas rastreadas são indexadas. Ou seja, elas vão para o índice do buscador, que funciona como uma grande biblioteca de conteúdos da web.


Lá, as páginas ficam organizadas de acordo com as informações coletadas no rastreamento, como o tempo de carregamento das páginas e as principais palavras-chave.


Os processos de rastreamento e indexação acontecem a todo momento. Os robôs estão sempre em funcionamento para encontrar e organizar os conteúdos da web. Mas a ordem em que eles são exibidos nas buscas dos usuários é definida no momento do rankeamento.


O rankeamento acontece toda vez que um usuário faz uma pesquisa — e é nesse processo que se concentram os esforços de SEO.


De acordo com a palavra-chave que ele utiliza na pesquisa, o Google rapidamente vasculha o seu índice em busca das páginas que coincidam com aqueles termos e respondam a sua dúvida.


A classificação, então, é definida pela melhor correspondência de palavra-chave, em conjunto com uma série de fatores de rankeamento que compõem o algoritmo de busca.


Eles servem para oferecer uma melhor experiência ao usuário e, consequentemente, melhorar o posicionamento das suas páginas nos buscadores.


Mais adiante, vamos desvendar esses fatores.


ALGORITMO DO GOOGLE E SUAS ATUALIZAÇÕES

O algoritmo do Google é uma combinação de operações que definem a classificação dos links na página de resultados da busca orgânica. Sua função é hierarquizar as páginas para entregar os resultados em ordem de relevância para cada usuário.


Para fazer isso, o algoritmo adota uma série de critérios e é atualizado frequentemente para tornar os resultados cada vez mais relevantes.


A cada atualização, o Google visa não apenas melhorar a classificação dos resultados, mas também eliminar ou rebaixar páginas maliciosas e conteúdos de baixa qualidade, que prejudicam a experiência do usuário.


Milhares de atualizações acontecem todo ano, mas algumas se destacam e movimentam o mercado de SEO. Estas foram as principais atualizações do algoritmo do Google nos últimos anos:

Fonte: RockContent


· Panda (2011): penalizou páginas com conteúdos de baixa qualidade, que adotavam práticas como excesso de palavras-chave e fazendas de links;

· Penguin (2012): penalizou sites com backlinks de baixa qualidade e passou a valorizar aqueles que recebiam links contextualizados e de sites com qualidade e autoridade;

· Hummingbird (2013): melhorou a classificação dos resultados ao mudar o foco da correspondência exata da palavra-chave para a compreensão das intenções de busca;

· Mobilegeddon (2015): mobile-friendly passou a ser um fator de rankeamento;

· RankBrain (2015): inseriu inteligência artificial e machine learning no algoritmo para compreender melhor a intenção de busca dos usuários;

· Mobile-First Index: passou a considerar as páginas mobile como a versão principal para o rankeamento;

· BERT (2019): incorporou um sistema de inteligência artificial especializado no processamento de linguagem natural para compreender como o ser humano faz buscas.


FATORES DE RANKEAMENTO

Estima-se que existam mais de 200 fatores de rankeamento no algoritmo do Google. A combinação entre eles é o que determina o posicionamento das páginas na SERP.


O Google não revela abertamente quais são esses fatores, embora dê algumas declarações que entregam alguns segredos. Além disso, o próprio mercado se movimenta para fazer estudos que revelam o impacto de determinada ação no posicionamento de uma página.


De maneira geral, sabemos que os fatores de rankeamento se dividem em dois grupos: on page e off page.


On page

Os fatores de rankeamento on page estão presentes nas suas próprias páginas.


Quando falamos de SEO on page, estamos falando de otimizações nesses elementos.


Alguns exemplos:

· Conteúdo;

· Título e Meta descrição;

· Heading tags;

· Imagens;

· URLs;

· Rich snippets.


O Google avalia esses fatores para entender o que as suas páginas estão dizendo e, assim, fazer a indexação correta.


Além disso, ajudam o buscador a perceber se você está oferecendo uma boa experiência ao usuário, com informação e organização.


Off page

Os fatores off page, por sua vez, são elementos de fora da página que mostram se ela é uma referência.


Portanto, o SEO off page consiste em otimizar a autoridade do site diante dos usuários e de outros sites da web, com foco na aquisição de backlinks.


Estes são alguns exemplos de fatores:

· Quantidade de backlinks;

· Diversidade de backlinks;

· Contexto dos backlinks;

· Menções à marca;

· Sinais sociais;

· Buscas diretas.


Para o Google, fatores como esses mostram qual é o nível de autoridade de um site na web.


Se a página recebe muitos visitantes de buscas diretas pelo nome da marca e ganha vários backlinks e menções de bons sites, mais autoridade ela deve ter no mercado.


Black Hat x White Hat

O algoritmo do Google trabalha arduamente para melhorar a experiência de busca dos usuários.


Isso significa não apenas melhorar continuamente os resultados das buscas, mas também combater conteúdos duvidosos e de baixa qualidade, que são chamados de black hat.


O black hat está na mira do Google desde os primórdios do SEO.


Quando o algoritmo ainda era novo e tinha muitas brechas, era fácil burlar o sistema e conseguir as melhores posições, mesmo que você não tivesse nada de bom a oferecer. Estas eram algumas práticas comuns de black hat:


· Doorway pages: a página é otimizada apenas para redirecionar a páginas maliciosas;

· Cloaking: a página apresenta conteúdos diferentes para o usuário e para o robô;

· Link farms: a página contém apenas backlinks para outras páginas;

· Keyword stuffin: a página contém repetição excessiva de palavras-chave;

· Textos e linksocultos: a página esconde textos e links do usuário, mas não do robô;

· Spam nos comentários: a página comenta em blogs apenas para ganhar backlinks.


No exemplo abaixo, você pode ver a configuração de um código para esconder palavras-chave usando uma fonte no tamanho zero e na mesma cor do fundo da página:

Fonte: Optionmonster


Esse tipo de estratégia ainda existe. Porém, o algoritmo do Google está cada vez mais complexo e inteligente para identificar o black hat.


Um ganho excessivo de backlinks de domínios suspeitos em pouco tempo, por exemplo, é um indício de black hat.


Quando isso acontece, as páginas recebem penalizações, que podem ir de uma queda momentânea no ranking até o seu banimento.


Portanto, fuja do black hat SEO. Se você quer ganhar a confiança do buscador e garantir uma posição mais segura e sustentável na SERP, siga as diretrizes do Google para SEO.


Essas diretrizes coincidem com o white hat, que são as estratégias de SEO aceitas e recomendadas pelos buscadores.


Estamos falando, por exemplo, de melhorar a usabilidade do site, usar palavras-chave naturalmente nos conteúdos, ganhar backlinks de parceiros confiáveis, entre outras estratégias que ainda vamos abordar neste guia.


COMO COMEÇAR UMA ESTRATÉGIA DE SEO?

Para obter o tráfego orgânico que você tanto deseja, é essencial que o conteúdo publicado em seu blog seja relevante para alguém. Até aí você já sabe, mas como é que as pessoas encontrarão o seu conteúdo?


Como qualquer estratégia de marketing, tudo começa com planejamento: quais resultados você quer atingir com SEO, quem deseja alcançar, como você pretende chegar lá?


É isso que vai pavimentar o caminho para o sucesso da sua estratégia.


Além disso, você também deve saber que uma estratégia de SEO geralmente dá resultados no médio e longo prazo.


Não espere um retorno imediato, como pode acontecer com anúncios e links patrocinados, ok? Apesar disso, SEO costuma dar um retorno mais sustentável ao longo do tempo.


Dito isso, vamos aos primeiros passos do SEO:


Definição de objetivos

O primeiro passo da estratégia é definir quais são os seus objetivos ao otimizar seu site, blog ou loja virtual. Para isso, é preciso saber o que o SEO é capaz de oferecer, por exemplo:


· Aumentar o tráfego orgânico;

· Gerar mais leads;

· Gerar mais vendas;

· Reduzir o custo de aquisição de clientes (CAC);

· Educar o mercado;

· Aumentar a autoridade da marca.


Procure sempre alinhar esses objetivos de SEO aos macro objetivos da sua marca. Se ela quer aumentar o brand awareness, por exemplo, SEO pode ajudar nisso ao colocar o site da empresa em evidência nas primeiras posições do Google.


Ao definir os objetivos, você também pode identificar metas e KPIs.


Se você quer ter mais autoridade, por exemplo, pode usar as métricas de Domain Auhtority e Page Authority. Defina qual pontuação deseja alcançar nesses KPIs e em quanto tempo.


Assim, durante e depois de executar a estratégia, você pode conferir esses indicadores para saber se tomou o caminho certo para alcançar seus objetivos.


Definição da persona

Outro passo importante do planejamento é a definição da persona.


Afinal, para quem a sua estratégia se destina? Com quem você precisa se comunicar? Quem você quer atrair para o seu negócio?


A persona é a descrição de um personagem semifictício que represente um cliente ideal da sua marca, com dúvidas, dores e necessidades reais, que você pode ajudar a resolver. Ela deve ser construída com base em dados reais de clientes, por meio de pesquisas, questionários e entrevistas.


Essa construção da persona deve considerar as etapas do funil de vendas, que geram diferentes demandas para as pessoas. Elas ficam evidentes nos tipos de palavras-chave que são utilizadas nas pesquisas: elas tendem a ser mais abrangentes no início e se tornam mais específicas até o final.


Mais adiante você vai entender melhor sobre as palavras-chave.


Ferramentas iniciais e básicas de SEO

Para começar uma estratégia de SEO, é preciso contar pelo menos com as ferramentas básicas.


Elas ajudam a fazer um diagnóstico da situação atual, embasar o planejamento, fazer as primeiras otimizações e começar a acompanhar os impactos de cada ação.


Estamos falando, principalmente, de duas ferramentas indispensáveis para o SEO: Google Analytics e Google Search Console. Elas são fornecidas gratuitamente pelo Google e sempre vão acompanhar as suas estratégias. Vamos conhecê-las melhor:


1) Google Analytics

Google Analytics é uma ferramenta de análise de dados amplamente usada que oferece uma infinidade de recursos para avaliar o desempenho de estratégias digitais. No SEO, ela pode ajudar de diferentes formas:


· Conhecer melhor seu público para construir a persona;

· Identificar quais são as páginas mais visitadas e com melhor desempenho;

· Monitorar os números de tráfego orgânico;

· Identificar os canais que mais geram tráfego (e-mail, social, orgânico etc.);

· Entender o engajamento (taxa de rejeição, páginas por visita, duração da sessão);

Monitorar as conversões geradas pela estratégia de SEO.


Essas são apenas algumas análises que você pode fazer com o Google Analytics e que podem auxiliar desde o planejamento até o monitoramento do SEO.


Mas você vai encontrar muitos outros dados na ferramenta para ajudar na sua estratégia.


2) Google Search Console

O Google Search Console é uma ferramenta que facilita a comunicação entre o site e o Google e oferece relatórios valiosos para SEO. Estes são alguns recursos que ele oferece:


· Saber se existem problemas de indexação no site;

· Saber se o site foi hackeado ou penalizado pelo Google;

· Monitorar a posição média das suas páginas na SERP;

· Identificar a taxa de cliques (CTR orgânico) das suas páginas na SERP;

· Identificar quais palavras-chave ativaram o seu site na SERP;

· Identificar quais sites direcionam backlinks para o seu;

· Solicitar ao Google a rejeição de backlinks duvidosos para o seu site.


O Google Search Console é um pouco mais técnico, por isso é voltado para webmasters.


Mas a interface é bastante amigável, então qualquer pessoa pode usá-la para fazer diagnósticos e direcionar demandas mais complexas para profissionais especializados.


A ferramenta também pode gerar vários insights para otimizações em conteúdos, além de ser a principal fonte para identificar as consultas que levam tráfego para suas páginas e a taxa de cliques das suas principais palavras-chave.

No próximo post, vamos descobrir como fazer uma pesquisa de palavras-chave e quais os tipos de busca fazem mais sentido na hora de montar a nossa estratégia de SEO.


Por André Mousinho, especialista em SEO.

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